terça-feira, 29 de abril de 2008

Nariguinha meu amor


Minha gatinha querida, espero que saiba o quanto te amo e o quanto eu gostaria de ter ficado mais tempo com você. O quanto eu gostaria de ver você crescer e aproveitar sua vidinha. Por favor me perdoe por qualquer coisa que tenha feito. Meu anjinho, espero que você agora esteja bem, livre do sofrimento, feliz e alegre. Muito obrigada por ter feito parte da minha vida, ainda que por tão pouco tempo. Te amo muito minha fofinha. Nunca vou esquecer da minha guerreirinha.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Para começar...

Não me sinto inspirada hoje. Ontem já espremi dez páginas dos meus parcos neurônios e eles estão cansados e vazios. Mas sinto que preciso escrever. Tenho a sensação de que se minha primeira postagem não saísse hoje, ela não saíria mais. E isso seria terrível.
Pois embora eu goste de escrever artigos, seja para revistas científicas ou para disciplinas, eles me cansam. As idéias me ocorrem em profusão e não posso soltar as rédeas, porque o que escrevo tem que fazer e ter um sentido, tem que seguir um método, deve apresentar um embasamento teórico, entre muitas outras amarras cartesianas, tão criticadas, mas que não somem.
E preciso de um espaço para despejar tudo aquilo que pulula dentro da minha cabeça a ponto de me dar aflição. Se são coisas que valem a pena ser lidas? Não sei. Eu adoro ler o que passa pela cabeça dos outros, então eu me daria uma idéia se não fosse eu :). Mas talvez essa não seja a questão.
Pensamentos não existem até se traduzirem em trabalho muscular, no caso, o catar milho dos meus dedinhos. E eu acho que eles tem o direito de existir. Tenho dúvidas se alguma coisa realmente tem uma finalidade, mas acredito que tudo merece existir. Então porque não minhas ateninhas?
Como disse Oscar Wilde, a única coisa necessária é o supérfluo.
E claro que é, do contrário nada seria.