segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Estabelecendo limites de crítica

Uma das coisas mais difíceis para mim é aceitar críticas. Não que eu me importe de recebê-las, a questão é aceitar ou não. Tento levar em consideração o que as pessoas falam, mas elas são muitas, e frequentemente contraditórias. Não dá para agradar todo mundo - e acho que isso é óbvio. Por outro lado, não dá para se fechar em uma concha e não levar nada em consideração. Ao mesmo tempo que tento ser aberta às opiniões alheias, tenho um conceito muito baixo a respeito da capacidade da maioria das pessoas de me dizer algo que valha a pena. E fico então com uma desagradável sensação de prepotência, se ignoro os outros, ou de ter perdido meu chão, se aceitar o que dizem. Mas tenho tendido à prepotência, coisa que odeio, porque não me parece haver muita opção. Tenho que ter um sistema moral e de objetivos que justifiquem minha existência, do contrário eu não faço mais sentido. Posso aceitar (quase) qualquer um, do jeito que for, mas tenho que me aceitar também. Posso ser meio louca, e completamente do contra, mas é assim que eu sou. Posso ser melhorada ou piorada, mas não mudada.

Um comentário:

v.r.b.f disse...

Mari,
Não acho que esteja sendo prepotente, não.
Se for pensar por esse lado também sou.
Eu escuto com atenção tudo o que dizem de mim, seja bom ou ruim.E na maioria das vezes discordo delas.
Concordo quando diz que as pessoas só podem ser melhoradas ou pioradas.
Não mude!!Gosto de você assim!=)